segunda-feira, setembro 29, 2025

O Feira Noise Festival, um dos principais encontros de música e cultura independente da Bahia, acaba de revelar sua programação oficial



Com mais de 40 atrações, o festival celebra a diversidade musical brasileira, reunindo artistas consagrados e novas vozes da cena independente em Feira de Santana (BA)

O Feira Noise Festival, um dos principais encontros de música e cultura independente da Bahia, acaba de revelar sua programação oficial. Entre os dias 19 e 23 de novembro, Feira de Santana será palco de uma experiência sonora plural, com mais de 40 atrações entre shows, painéis, oficinas e ações formativas, distribuídas entre a Casa Noise e a Ária Hall. Os ingressos estão disponíveis no Sympla.


Os destaques desta edição incluem Dionorina, ícone do reggae baiano; a originalidade da banda pernambucana Academia da Berlinda; a tradição do samba de roda com a Quixabeira da Matinha; e nomes da cena independente nacional como Dead Fish, Braza, Afrocidade, Maglore e Tássia Reis. A programação também valoriza artistas que transitam por diferentes gêneros e sonoridades, como a banda sul-coreana Octopoulpe, Plutão Já Foi Planeta, Vandal, Duda Diamba, Vivendo do Ócio, ÀIYÉ, Clube de Patifes & Orquestra Candomblues, MC Taya, Tangerina Jones, Piveton, Totô de Babalong, Menores Atos e Seu Pereira e Coletivo 401.


Novos talentos e projetos autorais reforçam o compromisso do festival com a renovação e a representatividade. Entre eles: N.I.N.A, Giovanna Moraes, Móbile Lunar, Charlotte Matou um Cara, Papangu, Cidade Dormitório, Ufuá, Rodrigo Borges, Don Maths, Mateus Fazeno Rock, Kareen Mendes, Milena Melo, Yayá Massemba, Tulipa Negra, Intra, THE MÖNIC, Cabuloso Trio, Jambu, Cor dos Olhos e Briane Capinan.


"O Feira Noise 2025 marca uma edição histórica, reunindo grandes nomes da música independente e projetos autorais selecionados por meio do edital em parceria com a Groover Brasil. Esse diálogo entre artistas consagrados e novas vozes fortalece nossa cena, conecta gerações e reforça o papel do festival como plataforma de valorização da diversidade sonora brasileira", destaca Joilson Santos, idealizador do evento.


Confira a programação completa:


QUARTA – 19/11

QUIXABEIRA DA MATINHA + KAREEN MENDES

RODRIGO BORGES

UFUÁ


QUINTA – 20/11

VIVENDO DO ÓCIO

CIDADE DORMITÓRIO

ÀIYÉ

DON MATHS

MATEUS FAZENO ROCK

NAIMACULADA


SEXTA – 21/11

SEU PEREIRA E COLETIVO 401

MENORES ATOS

CABULOSO TRIO

JAMBU


SÁBADO – 22/11

DIONORINA

BRAZA

AFROCIDADE

TÁSSIA REIS

PLUTÃO JÁ FOI PLANETA

VANDAL

PIVETON

CHARLOTTE MATOU UM CARA

PAPANGU

TULIPA NEGRA

INTRA

MÓBILE LUNAR

TOTÔ DE BABALONG

THE MÖNIC


DOMINGO – 23/11

ACADEMIA DA BERLINDA 

DEAD FISH

MAGLORE  

CLUBE DE PATIFES & ORQUESTRA CANDOMBLUES

OCTOPOULPE

MC TAYA

TANGERINA JONES

N.I.N.A 

GIOVANNA MORAES 

MILENA MELO

YAYÁ MASSEMBA

COR DOS OLHOS

DUDA DIAMBA

BRIANE CAPINAN


Sobre o Feira Noise Festival

Criado em 2009 pelo Feira Coletivo Cultural, o Feira Noise é reconhecido por ser mais que um festival: trata-se de uma plataforma de fortalecimento da cultura independente, voltada para a circulação de artistas, a formação de público e a articulação de redes. Ao longo de sua trajetória, já recebeu nomes expressivos da música brasileira contemporânea, como Black Pantera, Tuyo, Dead Fish, Boogarins, Francisco, el Hombre, The Baggios, Supercombo, Larissa Luz e ÀTTØØXXÁ, entre muitos outros.


O Feira Noise Festival 2025 foi contemplado pelos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia e conta com apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado, via PNAB, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.


SERVIÇO


Feira Noise Festival 2025

Quando: 19 a 23 de novembro de 2025

Onde: Casa Noise e Ária Hall – Feira de Santana (BA)

Ingressos: Sympla


O Feira Noise Festival divulgou nesta quarta-feira (24) a programação oficial de sua edição 2025. Entre os dias 19 e 23 de novembro, Feira de Santana (BA) será palco de mais de 40 atrações distribuídas entre a Casa Noise e a Ária Hall, em uma agenda que reúne shows, painéis, oficinas e ações formativas. Os ingressos já estão à venda no Sympla.

A proposta do festival é unir nomes consagrados e novos talentos da música independente. Entre os destaques estão Dionorina, ícone do reggae baiano; Academia da Berlinda, com sua fusão de ritmos pernambucanos; o samba de roda da Quixabeira da Matinha; e artistas em circulação nacional como Dead Fish, Braza, Afrocidade, Maglore e Tássia Reis.

A programação também traz encontros de estilos diversos, com o grupo sul-coreano Octopoulpe, o rap de Vandal, o pop da banda Plutão Já Foi Planeta, além da presença de mulheres que marcam a cena atual, como Duda Diamba, MC Taya e Yayá Massemba. Vivendo do Ócio, ÀIYÉ, Clube de Patifes & Orquestra Candomblues, Menores Atos e Seu Pereira e Coletivo 401 também integram o line-up.

O evento aposta ainda na renovação da cena ao selecionar, por meio de edital em parceria com a Groover Brasil, nomes como N.I.N.A, Giovanna Moraes, Móbile Lunar, Charlotte Matou um Cara, Papangu, Cidade Dormitório, Rodrigo Borges, Mateus Fazeno Rock, Kareen Mendes, Milena Melo, Intra, THE MÖNIC, Tulipa Negra, Cabuloso Trio, Jambu, Cor dos Olhos e Briane Capinan.

Segundo Joilson Santos, idealizador do festival, a edição deste ano será “histórica, ao reunir grandes nomes da música independente e projetos autorais escolhidos por edital. Esse diálogo entre artistas consagrados e novas vozes fortalece a cena, conecta gerações e reafirma o festival como plataforma de valorização da diversidade sonora brasileira”.










domingo, agosto 31, 2025

A República do Reggae, um dos maiores festivais de reggae da América Latina, está de volta


 
A edição de 2025 acontece no dia 29 de novembro, no Wet Eventos. O evento promete oferecer mais uma noite inesquecível para os amantes da cultura jamaicana.

Desde sua primeira edição, a República do Reggae se consolidou como muito mais que um evento. É um movimento cultural que fortalece a conexão entre Salvador e a música de raiz jamaicana, reunindo grandes nomes nacionais e internacionais em um clima de paz, respeito e celebração.

A expectativa para 2025 é de público recorde e uma produção ainda mais grandiosa, com estrutura ampliada, áreas temáticas, experiências sensoriais e um line-up que continuará sendo revelado nas próximas semanas.

A edição de 2025 promete ser grandiosa, com estrutura ampliada, áreas temáticas e uma ambientação imersiva na cultura jamaicana.

A curadoria traz uma fusão de lendas consagradas e herdeiros da tradição reggae – um verdadeiro encontro de gerações 🌍

O festival promete revelar mais atrações nas próximas semanas. Fique de olho nos canais oficiais:

Os ingressos estão disponíveis nas lojas do Pida e na plataforma Boratickets. E Feira de Santana no balcão da central mix no Centro Comercial Maria Luiza - Garanta já o seu lugar nessa vibração única.



SERVIÇO

O que: República do Reggae 2025

Quando: 29 de novembro

Onde: Wet Eventos 

Atrações já confirmadas:

• Ky‑Mani Marley (Jamaica) 

• Israel Vibration (Jamaica) 

• Don Carlos (Jamaica)

• Dezarie (St. Croix, Ilhas Virgens)

• Tiken Jah Fakoly (Costa do Marfim)

• Adão Negro (Brasil)

• Nengo Vieira (Brasil)

• Edy Vox (Brasil)

• Edson Gomes (Brasil)

Informações: Instagram: @republicadoreggaeoficial e @pida

Vendas: Loja do Bora Tickets, no 2º piso do Shopping da Bahia, nos balcões do Pida no Salvador Shopping, Salvador Norte Shopping, Shopping Paralela, Shopping Piedade ou através do site www.boratickets.com.br

Classificação: 18 anos

Setores:  

- Arena One Love 

- Lounge Malandrinha (tem acesso a Arena One Love)



sexta-feira, agosto 29, 2025

Feira Noise Festival 2025 homenageia Dionorina, referência do reggae brasileiro

 Feira Noise Festival 2025 homenageia Dionorina, referência do reggae brasileiro


Cantor e compositor radicado em Feira de Santana será homenageado com um palco que leva seu nome


O Feira Noise Festival 2025, que acontece de 19 a 23 de novembro em Feira de Santana (BA), presta homenagem a Dionorina, um dos maiores ícones da música radicado na cidade. Cantor, compositor e instrumentista, ele será a atração principal do dia 22 de novembro no palco do Ária Hall, que levará seu nome em reconhecimento à sua relevante contribuição artística e cultural.

Com mais de cinco décadas de carreira, Dionorina tornou-se referência do reggae brasileiro, mas sempre transitou entre diferentes linguagens, incorporando samba, MPB e ritmos afro-brasileiros em sua obra. Assim como outros artistas expoentes do reggae baiano, retratou em suas canções a diáspora africana. Essa identidade lhe rendeu reconhecimento, especialmente com a conquista do Troféu Caymmi, em 1993, com o show Música das Ruas e a canção Porrada de Polícia. O prêmio impulsionou o lançamento de seu primeiro álbum, Música das Ruas, seguido por Sacasó e pelo projeto Trilogia do Reggae, ao lado de Gilsan e Jorge de Angélica.

Sua trajetória também inclui apresentações históricas, como o Festival Tributo a Bob Marley, no Anhembi, em São Paulo, diante de mais de 80 mil pessoas, e o Carnareggae, em São Miguel Paulista. No cenário internacional, Dionorina levou sua música a Portugal, França e Itália, participando inclusive de festivais.

Paralelamente à carreira artística, Dionorina dedicou-se à formação de novos músicos. Lecionou violão, teoria musical e canto coral infantil no SESI de Feira de Santana por 13 anos e, posteriormente, criou a Academia de Violão, um método inovador de ensino que recebeu o Prêmio Cultura e Desenvolvimento Local 2020.

Patrimônio vivo da cultura feirense

Para Joilson Santos, um dos idealizadores do Feira Noise, “Dionorina é um patrimônio vivo, uma verdadeira instituição”, afirma. “O Feira Noise sempre teve como mote conectar nossa música com a nova música brasileira produzida nos quatro cantos do país, mas sempre fizemos isso sem perder o foco na cidade, na nossa cultura e em nossos símbolos. Celebrar o legado de Dionorina com ele no palco é um sonho antigo e, ao mesmo tempo, um gesto fundamental para conectar gerações e mostrar o quanto é potente nossa música”, explica.

“Somos um festival do interior da Bahia, feito por gente do interior. Homenagear Dionorina é afirmar a força desse território criativo e mostrar que a nossa cena merece estar no centro das grandes histórias da música brasileira”, conclui o produtor.

Ingressos no escuro

Antes mesmo do anúncio das atrações desta edição, o Feira Noise liberou a venda dos ingressos “no escuro”, modalidade que aposta na confiança do público na curadoria do festival. Este ano serão mais de 30 atrações musicais, além de painéis, oficinas e vivências, distribuídas em diferentes espaços da cidade. Os ingressos permitem escolher um ou mais dias do evento por valor promocional e permanecem disponíveis no Sympla enquanto durar o lote.

Sobre o Feira Noise Festival

Criado em 2009 pelo Feira Coletivo Cultural, o Feira Noise é reconhecido por ser mais que um festival: trata-se de uma plataforma de fortalecimento da cultura independente, voltada à circulação de artistas, formação de público e articulação de redes. Ao longo de sua trajetória, o evento já recebeu nomes expressivos da música brasileira contemporânea, como Black Pantera, Tuyo, Dead Fish, Boogarins, Francisco el Hombre, The Baggios, Supercombo, Larissa Luz e ÀTTØØXXÁ, entre muitos outros.

A edição de 2025 contará com mais de 30 atrações musicais, além de painéis temáticos, oficinas práticas, ações formativas e uma programação diversa e inclusiva. Os shows principais no Ária Hall terão transmissão online, ampliando o alcance do festival e democratizando o acesso ao conteúdo.

O Feira Noise Festival 2025 foi contemplado pelos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia e conta com apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado, via PNAB, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.



SERVIÇO

Feira Noise Festival 2025 

Quando: 19 a 23 de novembro de 2025

Onde: Casa Noise e Ária Hall (Feira de Santana – BA)

Programação completa: em breve

Ingressos: Disponíveis no Sympla – venda “no escuro”


quarta-feira, agosto 27, 2025

Por que ‘The Miseducation of Lauryn Hill’ foi eleito o melhor álbum da história

 Cantora se apresenta no The Town no dia 6 de setembro. Festival acontece no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP).

Lauryn Hill lançou apenas um álbum solo, e ele chegou a ser eleito nada menos do que o melhor álbum de todos os tempos. Com impacto duradouro na cena musical, "The Miseducation of Lauryn Hill" é aclamado desde o momento em que chegou ao público, em 1998. Não é para menos. O disco é mesmo uma obra-prima.

 A cantora, que se apresenta no The Town no dia 6 de setembro, aparece no topo do ranking da Apple Music que elege os 100 Melhores Álbuns da História. A lista foi divulgada em 2024, mesmo ano em que "The Miseducation of Lauryn Hill" foi considerado pela "Billboard" o 3º melhor disco de rap já lançado. O álbum aparece ainda em outros 45 rankings desse tipo.

Entenda a seguir as razões pelas quais ele é tão consagrado e como se tornou um marco na história da música.

Capa do disco 'The Miseducation of Lauryn Hill' — Foto: Divulgação
Primeiras vezes

Sucesso instantâneo, "The Miseducation of Lauryn Hill" quebrou vários recordes globais quando foi lançado. Para você ter noção: a artista vendeu mais de 422 mil cópias só na primeira semana. Foi a primeira vez que uma mulher estreou em 1º lugar na Billboard 200, parada que contabiliza a venda de discos nos Estados Unidos.

O álbum também fez de Lauryn a primeira mulher a ganhar cinco Grammys em uma mesma noite, em 1999. Entre os troféus, estava o de Melhor Álbum do Ano, outro ineditismo para a época — até então, nenhum rapper havia conquistado o prêmio.

"Isso é loucura, porque é hip hop", afirmou a cantora emocionada, quando Whitney Houston entregou a estatueta a ela.

Bastante criticada por sua baixa diversidade musical, a premiação do Grammy só voltou a entregar seu principal troféu para um álbum de rap uma única vez. Foi em 2004, quando a dupla OutKast venceu o prêmio por "Speakerboxxx/The Love Below".


Lauryn Hill venceu cinco Grammys por 'The Miseducation of Lauryn Hill', em 1999 — Foto: AP Photo/Reed Saxon

Mistura ambiciosa e som cru

Apesar do ineditismo no Grammy, "The Miseducation of Lauryn Hill" não é um álbum exclusivamente de rap. Na verdade, a americana mistura ali diversos estilos musicais: rap, R&B, reggae, soul, blues, funk, dancehall e gospel. Ambiciosa, a ideia deu origem a uma sequência de faixas criativas que conversam muito bem entre si.

O disco também inovou trazer o som de arpa, clarinete, tímpanos, órgão e saxofone, instrumentos até então pouco explorados na cultura hip hop.

Lauryn quis gravar as faixas de forma orgânica, sem grandes ajustes eletrônicos. Comum no punk rock, esse tipo de gravação causa no ouvinte uma sensação de proximidade com a sala de estúdio.

"Gosto da crueza de conseguir ouvir o ''scratch' nos vocais. Não quero que tirem isso de mim. Não gosto de usar compressores e tirar minhas texturas, porque fui criada ouvindo músicas gravadas antes que a tecnologia avançasse a ponto de ser assim", afirmou Lauryn a "Rolling Stone" em 2008.

"Quero ouvir essa densidade sonora. Você não consegue isso em um computador, porque um computador é perfeito demais. Mas esse elemento humano é o que me arrepia. Eu adoro isso."

A cantora também explicou que a composição foi planejada para ela "se sentir tocada liricamente" com "a integridade do reggae, a batida do hip hop e a instrumentação do soul clássico".

Lauryn Hill em 1998, em sessão de fotos para 'The Miseducation of Lauryn Hill' — Foto: Reprodução

Conceito bem amarrado

"The Miseducation of Lauryn Hill" traz referências potentes, que vão desde grooves dançantes da Jamaica até críticas ao sistema de ensino dos Estados Unidos. O título, aliás, é uma homenagem ao livro "The Miseducation of the Negro" (ou “A Deseducação do Negro”), de Carter G. Woodson.

O conceito de deseducação é o que norteia o álbum. Nas músicas, Lauryn é como uma estudante que aprende — e também ensina — sobre as belezas e durezas da vida.

Entre as faixas, há interlúdios de conversas escolares. O álbum inicia com a voz de um professor lendo uma lista de chamada estudantil. O nome Lauryn Hill é citado, mas ninguém responde.

Em seguida, vem o primeiro verso cantado: "É engraçado como o dinheiro muda uma situação". A frase é de "Lost Ones", música super dançante que faz uma interpolação do hit "Bam Bam", da jamaicana Sister Nancy. Sua letra tem muito a ver com o momento que Lauryn vivia.

Antes de lançar o álbum, ela era parte dos Fugees, trio americano com Pras Michel e Wyclef Jean. O grupo fez bastante sucesso com "The Score" — outro disco mega elogiado pela crítica. Mas eles se separaram em 1997, após uma sucessão de brigas que envolvem principalmente questões financeiras e o término de namoro entre Lauryn e Wyclef.

Sem o Fugees, a americana apostou na carreira solo. Levou um ano e meio para gravar "The Miseducation of Lauryn Hill". No disco, ela joga indiretas aos ex-parceiros, por quem ainda sentia mágoas.

"É engraçado como o dinheiro muda uma situação. Falta de comunicação leva a complicações. Minha emancipação não se encaixa na sua equação. Eu estava humilde, você em todas as estações. Alguns querem interpretar a jovem Lauryn como se ela fosse burra. Mas lembre-se de que não é um jogo novo sob o sol", canta ela em "Lost Ones".

Além das referências aos Fugees, o álbum fala de negritude, da experiência de ser mulher, da busca por mudanças e, principalmente, do amor em suas múltiplas formas: amor romântico, amor de mãe, amor pela vida e amor-próprio.

Capa do disco 'The Score', do Fugees — Foto: Divulgação

A caneta esperta

Quando compôs as faixas, a artista era uma mulher de 23 anos, grávida do segundo filho e cheia de incertezas.

"O hip hop começou no coração, e agora todo mundo está tentando mapear", canta ela em "Superstar", música em que se mostra desiludida com a vida pós-fama. "Agora me diga sua filosofia sobre o que exatamente um artista deveria ser. Eles devem ser alguém com prosperidade e nenhum conceito de realidade?"

A caneta de Lauryn também usou referências bíblicas para abordar questões sociais. É o caso do reggae gospel de "Forgive Them Father", que abre com um trecho do "Pai Nosso". A faixa oscila entre versos de ódio e paz — como rancor pelo racismo e celebração do movimento negro: "Por que as pessoas negras sempre são as únicas que pagam? Marche por estas ruas como em Soweto".

Maior hit de sua carreira solo, "Doo Wop (That Thing)" critica relacionamentos vazios, em que o sexo ou o status superam o interesse genuíno. Na letra, a cantora faz um apelo para as mulheres recusarem a objetificação: "É bobagem quando as meninas vendem suas almas porque está na moda".

As faixas ostentam coragem, mas também vulnerabilidade. Tudo ali é bem emotivo. Se em "Lost Ones" Lauryn soa durona, em "Ex-Factor", ela implora para colar seu coração partido. "Amar você é como uma batalha, e nós dois terminamos com cicatrizes. Me diz, quem eu preciso que ser para ter um pouco de reciprocidade."

Toda essa carga sentimental de "The Miseducation of Lauryn Hill" ia na contramão do que estava bombando na cena hip hop da época: o rap gangsta, vertente que aborda questões ligadas ao crime e à vida nos subúrbios dos Estados Unidos. Mesmo assim, o álbum foi uma explosão de sucesso e ajudou a popularizar o rap emotivo.

Lauryn Hill em show no Espaço das Américas em 2019 — Foto: Fabrizio Toniolo/Flash Bang Media House

Emoção que vai da voz ao acorde

Além da lírica e dos beats envolventes do disco, o vocal de Lauryn Hill é cheio de emoção. A cantora transita entre rimas rápidas de rap e cantos melódicos quase angelicais — outra raridade para o hip hop da época.

Um ótimo exemplo disso é “To Zion”, talvez a faixa mais bonita do álbum. Com piruetas vocais de Lauryn e um coro gospel de arrepiar, a música homenageia Zion, filho da cantora. A letra também é uma resposta às pressões que a cantora sofreu por engravidar no auge do sucesso.

"Eu sabia que a vida dele merecia uma chance, mas todo mundo me disse para eu ser inteligente. 'Olhe para a sua carreira', disseram eles. 'Lauryn, querida, use sua cabeça'. Mas em vez disso escolhi usar meu coração. Agora, a alegria do meu mundo está em Zion", canta ela em "To Zion".

O álbum também emociona pelos feats. A artista cantou ao lado de estrelas como D'Angelo, Carlos Santana e Mary J. Blige.

Depois do lançamento

Com tanto êxito, "The Miseducation of Lauryn Hill" entrou para a história e continua a ser um dos discos de maior impacto na música.

Mesmo assim, o álbum trouxe dores de cabeça para Lauryn. No fim de 1998, a cantora chegou a ser processada por quatro homens que trabalharam no disco, alegando que ela havia reivindicado todo o crédito por músicas com as quais eles também tinham colaborado.

Isso fez com que a cantora tivesse que entrar em uma batalha judicial, prestar depoimentos e discutir assuntos delicados com advogados. As partes chegaram a um acordo em 2001 e, segundo a “Rolling Stone”, os quatro produtores receberam US$ 5 milhões.

A polêmica foi um dos motivos que desmotivaram Lauryn Hill de voltar a compor. Desde "The Miseducation", ela continua com a carreira ativa, mas se recusa a lançar um álbum de inéditas. Mas seus fãs não parecem incomodados. Eles já têm muito a desfrutar.



terça-feira, julho 01, 2025

O Dia Internacional do Reggae é comemorado em 1º de julho de cada ano

 


O Dia Internacional do Reggae foi oficialmente estabelecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 2018. 

Essa designação reconhece a influência global do reggae na promoção do amor, da paz e da conscientização social.

O reggae surgiu na Jamaica na década de 1960, combinando elementos musicais de gêneros como ska, rocksteady, mento e rhythm and blues. Bob Marley, juntamente com sua banda The Wailers, se tornou uma figura icônica do reggae, levando a música jamaicana para uma audiência internacional.

  O Dia Internacional do Reggae é celebrado anualmente e marcando a data que foi estabelecida O reggae, com suas raízes na Jamaica, transcendeu fronteiras e se tornou um movimento cultural com mensagens de paz, resistência e amor universal. 

Além de sua importância musical, o reggae é conhecido por sua mensagem de esperança, justiça social e luta contra a opressão.

 
No Brasil, o reggae ganhou grande notoriedade, e muitas bandas e artistas de nosso pais se destacaram desde muito tempo, tais como Dionorina, Edson Gomes, Tribo de Jah, Cidade Negra e muitos outros que chegaram para somar nessa corrente do bem em prol da musica Reggae.

A celebração do Dia Internacional do Reggae é uma oportunidade para reconhecer a importância cultural e musical do reggae e homenagear seus principais ícones, como Peter Tosh, Bunny Wailer e Bob Marley, figura emblemática do gênero.




Viva o Reggae Mundial. 

quinta-feira, junho 19, 2025

GROUNDATION lançando o seu novo álbum “Candle Burning” em Salvador, num dos principais cartões postais da cidade - o MAM!

 



Prepare-se para uma experiência totalmente única e inesquecível!

Sábado, dia 20 de Setembro está confirmado: GROUNDATION lançando o seu novo álbum “Candle Burning” em Salvador, num dos principais cartões postais da cidade - o MAM!


A banda liderada por Harrison Stafford é conhecida por fazer uma fusão única e sofisticada da espiritualidade do Reggae Roots Jamaicano com harmonias complexas e improvisações inspiradas no jazz e música latina. Toda essa virtuosidade já levou a Groundation a se apresentar em mais de 45 países, incluindo o Brasil onde possui uma verdadeira legião de fãs de norte a sul.


Além das incontáveis pedras da discografia como “Freedom Taking Over”, “Undivided”, “Jah Jah Know”, “Babylon Rule Dem”, “Live it Up” e “Picture on The Wall”, chegou a hora de conferir os novos futuros clássicos da banda. Candle Burning conta com faixas e participações de ninguém menos que Alpha Blondy e Mykal Rose (Black Uhuru).



SERVIÇO

O que: Groundation Salvador - Brasil Tour 2025!

Quando: 20 de Setembro

Onde: MAM - Museu de Arte Moderna da Bahia - Solar do Unhão

Atrações: Groundation

Informações: @pida

Vendas: Loja do Bora Tickets, no 2º piso do Shopping da Bahia, nos balcões do Pida no Salvador Shopping, Salvador Norte Shopping, Shopping Paralela, Shopping Piedade ou através do site www.boratickets.com.br

Classificação:  Arena e Área Vip - 16 anos

Setores:  

Arena

Área Vip






domingo, maio 11, 2025

PONTO DE EQUILIBRIO APRESENTA SHOW DA TURNÊ DE 25 ANOS

 

Uma das maiores e mais respeitadas bandas de reggae do Brasil, a Ponto de Equilíbrio está prestes a embarcar em uma turnê nacional que celebra seus 25 anos de uma trajetória musical de sucesso. Considerada uma das pioneiras na difusão do reggae no país, a banda tem uma legião de fãs apaixonados por todo o Brasil e se consolidou como um dos nomes mais importantes do gênero. Para comemorar essa marca histórica, a banda trará, para Salvador, um show comemorativo mais que especial, recheado de sucessos que marcaram suas duas décadas e meia de carreira; além de novidades que integram seu mais recente trabalho. O show acontecerá no dia 23 de maio (sexta-feira), às 19h, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves.


Ao longo de sua carreira, a Ponto de Equilíbrio se consolidou como um ícone do reggae, com letras que falam de amor, resistência, reflexão e, claro, a luta por um mundo mais justo e igualitário. Formada em 1998 no Rio de Janeiro, a banda sempre se destacou pela qualidade de suas produções e pela capacidade de criar canções que se tornaram clássicos do gênero, como "Minha Missão", "Reggae de Verdade" e "Deixa a Vida Me Levar".


O show da turnê de 25 anos traz um repertório diversificado, com os maiores sucessos da banda, que marcaram a trajetória de gerações de fãs do reggae. Além disso, os integrantes da banda prepararam surpresas para o público, com o lançamento de músicas inéditas e a inclusão de faixas que refletem a nova fase da Ponto de Equilíbrio. As músicas, que falam sobre temas atuais e que continuam transmitindo a mensagem positiva e de resistência do reggae, prometem fazer parte da conexão ainda mais profunda com o público.


 Para comemorar essa marca histórica, a banda trará, para Salvador, um show comemorativo mais que especial, recheado de sucessos que marcaram suas duas décadas e meia de carreira; além de novidades que integram seu mais recente trabalho. O show acontecerá no dia 23 de maio (sexta-feira), às 19h, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves.



SERVIÇO

PONTO DE EQUILÍBRIO – TURNÊ 25 ANOS

Data: 23 de maio (sexta-feira)

Horário: 19h

Local: Concha Acústica do Teatro Castro Alves

Valor: 1º LOTE PROMOCIONAL – R$140,00 (inteira), R$70,00 (meia),

R$98,00 (ingresso solidário ) será necessário 1kg de aliemento não perecivel

Vendas: Sympla e Bilheteria do Teatro

Classificação: 16 Anos

Realização: Allcance Produções

O Feira Noise Festival, um dos principais encontros de música e cultura independente da Bahia, acaba de revelar sua programação oficial

Com mais de 40 atrações, o festival celebra a diversidade musical brasileira, reunindo artistas consagrados e novas vozes da cena independen...