sexta-feira, maio 18, 2012

The Congos e Max Romeo, tambem em Olinda, Pernambuco. confira!

The Congos é muito aguardado pelos fãs!
The Congos é o trio lendário do reggae jamaicano. Formado por: Roy Johnson, Cedry Mytton e Warry Burnett, que esteve no noso pais em 2009 e 2010 o grupo foi lançado ao mundo por Lee “Scratch” Perry, outra lenda que produziu o disco “Heart of The Congos”, álbum de mais sucesso do trio. Cedric Mytton ( The Congos) fez participação no último disco do Ponto de Equilíbrio na faixa “Novo Dia”, fazendo uma participação simplesmente magnífica e  fantastica.
Max Romeo esteve no país  tambem no ano de 2010, onde fez mega festa e volta com força. Naquela ocasião o cantor lendário veio acompanhado da banda Leões de Israel, nesse ano não deve ser diferente.
Por enquanto não há muitas informações sobre o evento. O show será realizado no dia 17 de junho de 2012, no Mercado Eufrásio Barbosa.
O valor depois ingressos não foi informado até o momento, portanto fique ligado no nosso Portal !
Por Click Regage Feira

terça-feira, maio 15, 2012

Groundation anuncia Tour, para América do Sul em agosto! Aguardem que divulgaremos aqui no Nosso Portal.!

O Groundation já mostrou em cinco continentes porque é uma das maiores potências do Reggae mundial. No Brasil, além dos shows esgotados na sua última turnê, essa força foi comprovada com o lançamento do novo álbum “Building an Ark” em abril, que rapidamente alcançou os topos das paradas de importância e esteve entre os assuntos mais comentados da Internet. 

Três dias após o lançamento, o álbum já era o 3º mais baixado na Loja Online da operadora de telefonia móvel Claro, ficando atrás apenas de Madonna e Mr. Catra. Já no ranking semanal da Crowley, um dos mais importantes do país, o Groundation ficou em 4º lugar geral no quesito download de música digital, à frente de nomes nacionais populares como Latino, Nação Zumbi, Capital Inicial, Rita Lee e Jeito Moleque. 

Como se não bastasse, o single “Humility” que deu origem a um belíssimo videoclipe ficou em segundo lugar no ranking de música distribuída de forma independente no Brasil, ficando atrás somente de uma dupla sertaneja com participação do cantor Gusttavo Lima. 

Para celebrar o enorme sucesso, a banda estará na América do Sul de 21 de agosto a 10 de setembro lançando oficialmente o álbum, com seu novo show que está esgotando ingressos nesse momento por quase toda Europa. A banda que é atração principal nos maiores festivais do gênero no mundo, adquiriu respeito que rendeu parcerias com diversas lendas do reggae jamaicano nos seus álbums, nomes como Don Carlos, Apple Gabriel, The Congos, Ijahman Levy, Pablo Moses e Ras Michael, tudo isso aliado à distinta fusão de Reggae com Jazz e elementos de R&B e Soul que fazem o som do Groundation ser adorado por seguidores não só do Reggae, mas de diversos outros estilos musicais.



Fonte: ( Surforeggae)


Por Click Reggae Feira.

Max Romeo & The Congos no Brasil agora em Junho, confira mais detalhes aqui!


O Mês de Junho, estará recheado de grandes atrações Léndarias do Reggae Mundial, aqui no Brasil e não poderemos deixar de divulgar essa boa noticia pra todos vocês que nos acessa, então confira aqui as Primeiras datas confirmadas. 


Max Romeo & The Congos juntos.

06/06 – Florianópolis/SC – Life Club* 
07/06 – Suzano/SP – Suzaninho Clube*
08/06 – Belém/PA – Santa Aldeia
09/06 – Embu das Artes/SP – O Carpirão*
10/06 – Brasília/DF – Festival das Águas
13/06 – Porto Alegre/RS – Opinião*
14/06 – Juiz de Fora/MG - Cultural 
15/06 – Caxias do Sul/RS – Cond Bar
16/06 – Fortaleza/CE – Barraca Biruta
17/06 – Recife – Mercado Eufrásio Barbosa (TBC)

(*) Participação da banda Marauê.


Por Click Reggae Feira.

Ky-mani Marley essa semana em Santos, São Paulo, fazendo uma grande festa!

São Paulo está promovendo a Virada Paulista e dentre as grandes atrações, a principal é Ky-mani Marley.
Ky-mani leva um som um pouco diferente a do seu pai e segue numa linhagem estilo rap americano. Apesar disso, o filho do rei do reggae também não deixou a sua essência e sempre manda clássicos do reggae compostas por Bob Marley levando o público ao delírio.
O evento também contará com uma variedade de atrações, portanto vai ser uma boa vibe!
A festa acontecerá na Praça Mauá, num palco externo montado. Ky-mani Marley subirá ao palco à meia-noite.
tendo em vista que não teve algumas da principais atrações, do Reggae na tradicional Virada Cultural do Estado de São Paulo, mais dessa vez promete por se tratar do Filho de Bob Marley e nesse mês que celebra 31 anos de sua morte.
Essa será uma grande festa, você não pôde ficar de fora. Oportunidade muito boa de sentir a lenda maior Bob Marley através do seu filho Ky-mani. Não perca!

Virada Cultural Paulista, Ky-Mani Marley (música)Domingo – 20 de maio as- 18h não percam.

Por Click Reggae Feira

sábado, maio 12, 2012

Show do Rappa, Adão Negro e Ponto de Equilibrio - Foi um Sucesso!!!


Open the Windows, é com esses dizeres que podemos descrever o que de melhor aconteceu Ontem na Festa que marcou o retorno do Rappa na capital Baiana. então "Abre a Janela" e vamos contar e publicar o que de melhor aconteceu na Festa que marcou o Retorno do Grupo carioca O Rappa em Salvador - BA, pois foi um momento de paz e alegria, com muita alegria, dando inicio ao Evento Subiu ao palco toda família Adão Negro, que deu um show cantando seus super sucessos, que o publico já se acostumou a cantar, e ainda embalou os Novos Sucessos da Banda do seu mais Recente CD. ( Mais Forte). Depois veio a Galera de Vila Isabel no Rio de Janeiro, foi a banda Ponto de Equilíbrio, que também aproveitou e agradeceu pelo convite em poder participar de mais um evento em Salvador, em seguida tocou os seus maiores sucessos. que Com certeza agitou a galera, animando ainda mais o evento mostrando a força do que ainda estava por vir, depois de mais de 1hora e meia de Show. aconteceu um intervalo, para arrumação e preparação para a apresentação do Grupo O Rappa, que sem  sombra de duvida, fez um showzaço pra ninguém botar defeito, em mais de 2horas e meia de show, que fez a cabeça da galera, onde pode se notar que o publico foi ao delirio ao som das suas canções, dentre elas, "My Brother" Hey Joe" A Minha Alma"  e tantas outras. com a pitada do Reggae. que sem sombra de Duvidas valeu apenas esperar pois foi um bom Show que a Bahia tava precisando, estão todos de Parabéns, a Resumo Produções, Nave Entretenimento e a todos que participara e ajudaram de forma direta e indiretamente contribuindo para que tenhamos bons eventos no Estado. confira aqui as fotos do evento e alguns Videos.


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Videos.




                                                                   








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quarta-feira, maio 09, 2012

31 anos de Saudades em 11 de Maio de 2012.Marley Vive!!! Saiba mais um Pouco aqui!

Bob Marley

O ano de 1945 foi um grande ano. Foi em 45 que, depois de nove anos de uma guerra que matou milhões de pessoas em todo o mundo, finalmente a paz voltou a reinar na Terra. Em todos os cantos do planeta as pessoas se abraçaram e puderam comemorar o final do mais triste episódio da história da humanidade. Milhares de filhos voltaram para suas casas, famílias se reencontraram e a construção de um novo tempo começou. Entretanto, em 1945 houve outro grande acontecimento, que só alguns moradores da pequena vila de Nine Mile, interior rural da Freguesia de St. Ann (Santa Ana), no norte da Jamaica , comemoraram. Foi no dia 6 de fevereiro desse ano que nasceu o menino Robert Nesta Marley, filho de Cedella Booker, uma garota negra de apenas dezoito anos, e do Capitão Norval Marley, do Regimento Britânico das Índias Ocidentais, um inglês branco de 50 anos de idade que, devido a pressões de sua família na Inglaterra, apesar de ajudar financeiramente pouco conheceu o filho. Mas para entender melhor a história desse menino é preciso voltar um pouco mais no tempo. Apesar da escravidão ter sido abolida na Jamaica em 1834, aqueles dias de sofrimento ainda estão na memória dos descendentes de africanos e, misturados com os costumes ingleses, fazem parte da cultura da ilha. Já no começo do século passado a herança africana começava a ter expressão política com Marcus Garvey, um pastor jamaicano que fundou a Associação Universal para o Desenvolvimento do Negro. A organização defendia a criação de um país negro, livre da dominação branca, em África, que recebesse de volta todos os descendentes de africanos exilados na América. Foi inclusivé com esse intuito que Garvey chegou a fundar uma companhia de navegação a vapor, a Black Star Line. Mas Marcus Garvey é lembrado na Jamaica também por outro motivo. O pastor, nas suas pregações, costumava repetir uma profecia que logo se espalhou entre a população negra. Ele dizia que em África surgiria um Rei negro, o 225º descendente da linhagem de Menelik, o filho do rei Salomão e da rainha de Sabá, que libertaria a raça negra do domínio branco. Anos depois esse rei apareceu. Em 1930 Ras Tafari Makonnen foi coroado Imperador da Etiópia e passou a se chamar Hailè Selassiè. No mesmo momento, os seguidores de Garvey na Jamaica passaram a acreditar que a profecia tivesse sido cumprida e começaram uma nova religião chamada Rastafari. Anos mais tarde, essa religião seria espalhada pelo mundo através da música de um menino chamado Bob Marley.


Por volta da década de 50, a capital Kingston era a terra dos sonhos dos habitantes das zonas rurais da Jamaica. Apesar da cidade não ter oferecer muito trabalho, multidões dirigiam-se para lá para fatalmente engrossarem a população das favelas que já cresciam no lado oeste. A maior e mais miserável dessas favelas era Trench Town (Cidade do Esgoto), assim chamada por ter sido construída sobre as valas que drenavam os dejetos da parte antiga de Kingston, foi para lá que Dona Cedella se mudou junto com seu filho no final dos anos 50. O menino cresceu nesse ambiente junto com outros meninos de rua e, em especial, seu amigo Neville O’Riley Livingston, mais conhecido como Bunny, com quem começou a tocar latas e guitarras improvisadas em casa. O som que os dois garotos faziam era influênciado pelas emissoras do sul dos Estados Unidos
 que conseguiam captar nos seus rádios e que tocavam músicas de artistas como Ray Charles, Curtis Mayfield, Brook Benton e Fats Domino, além de grupos como The Drifters que tinham muita popularidade na Jamaica. Nessa época, Bob conseguiu um emprego numa funilaria, mas já tinha a música como grande objectivo de sua vida. A busca desse objectivo ganhou dedicação exclusiva quando uma fagulha da solda com que trabalhava queimou-lhe o olho. O acidente não teve gravidade mas contribuiu para largar o emprego e investir unicamente no aperfeiçoamento da sua música com Bunny. Eles eram ajudados por Joe Higgs, um cantor que apesar de já possuir uma certa fama na ilha ainda morava em Trench Town e dava aulas de canto para iniciantes. Numa dessas aulas Bob e Bunny conheceram outro jovem músico chamado Peter McIntosh. Em 1962 Bob Marley foi escutado por um empresário musical chamado Leslie Kong que, impressionado, o levou a um estúdio para gravar algumas músicas. A primeira delas “Judge Not” logo foi lançada pelo selo Beverley’s. No ano seguinte Bob decidiu que o melhor caminho para alcançar o sucesso era em um grupo, chamando para isso Bunny e Peter para formar os "Wailing Wailers". O novo grupo ganhou a simpatia do percussionista rastafari Alvin Patterson, que os apresentou ao produtor Clement Dodd. Na metade de 1963 Dodd ouviu os Wailing Wailers e resolveu investir no grupo. O ritmo da moda na Jamaica então era o Ska que, com uma batida marcada e dançante, misturava elementos africanos com o rhythm & blues de New Orleans e que tinha Clement “Sir Coxsone” Dodd como um dos seus mais famosos divulgadores. Os Wailing Wailers lançaram o seu primeiro single, “Simmer Down”, atarvés da Downbeat de   Coxsone no fim de 1963 e em janeiro a música já era a mais tocada na Jamaica, permanecendo nessa posição durante dois meses. O grupo então era formado por Bob, Bunny, Peter, Junior Braithwaite e dois backing vocals, Beverly Kelso e Cherry Smith.

Nessa época chegou pelo correio a passagem que Dona Cedella, que tinha casado novamente e mudado para Delaware nos Estados Unidos, conseguiu comprar após muito esforço para juntar dinheiro. Ela desejava dar a Bob uma nova vida na América, mas antes da viagem ele conheceu Rita Anderson e em 10 de fevereiro de 1966 casaram-se. Marley passou apenas oito meses com a mãe antes de retornar à Jamaica, onde começou um período que teve importância especial no resto de sua vida. Bob chegou em Kingstom em outubro de 66, apenas seis meses depois da visita da Sua Majestade Imperial, o Imperador Hailè Selassiè, da Etiópia, que trouxe nova força ao movimento Rastafari na ilha. O envolvimento de Marley com a crença Rastafari  também estava crescendo e, a partir de 67, sua música começou a refletirse nisso. Os hinos dos Rude Boys deram lugar a uma crescente dedicação às canções espirituais e sociais que se tornaram a pedra fundamental do seu real legado. Bob, então, convidou Peter e Bunny para novamente formarem um grupo, dessa vez chamado “The Wailers”. Rita também começava sua carreira como cantora com um grande sucesso chamado “Pied Piper”, um cover de uma canção pop inglesa. A música jamaicana, entretanto, havia mudado. A frenética batida do Ska deu lugar a um ritmo mais lento e sensual chamado Rock Steady. A nova crença Rastafari dos Wailers os colocou em conflito com Coxsone Dodd e, determinados a controlar seu próprio destino, os fez criar um novo selo, o Wail’N’Soul. Mas, apesar de alguns sucessos, os negócios dos Wailers não melhoraram muito e o selo faliu no fim de 1967. O grupo sobreviveu, entretanto, inicialmente como compositores de uma companhia associada ao cantor americano Johnny Nash que, na década seguinte, teria um grande sucesso com “Stir It Up”, de Bob.
Os Wailers então conheceram um homem que revolucionaria o seu trabalho: Lee Perry, cujo gênio produtivo havia transformado as técnicas de gravação em estúdio em arte. A associação Perry / Wailers resultou em algumas das melhores gravações da banda. Músicas como “Soul Rebel”, “Duppy Conqueror”, “400 Years” e “Small Axe” são clássicos e concerteza definiram a futura direcção do reggae. Em 1970, Aston 'Family Man' Barrett e seu irmão Carlton (baixo e bateria, respectivamente) uniram-se aos Wailers. Eles eram a base da banda de estúdio de Perry e haviam participado em várias gravações do grupo. Os irmãos eram conhecidos como a melhor secção rítmica da Jamaica, status que continuariam pela década seguinte. Os Wailers eram então reconhecidos como grande sucesso na Caraíbas, mas internacionalmente continuavam desconhecidos.

No verão de 1971 Bob aceitou o convite de Johnny Nash para acompanhá-lo à Suécia, ocasião em que assinou contrato com a CBS, que era também a editora do americano. Na primavera de 72 todos os Wailers já estavam na Inglaterra, promovendo o single “Reggae on Broadway”, mas sem alcançar bom resultado. Como última tentativa Bob entrou nos estúdios da Island Records, que havia sido a primeira a dar atenção ao crescimento da música jamaicana, e pediu para falar com o seu fundador, Chris Blackwell. Blackwell conhecia a fama dos Wailers e o grupo estava fazendo uma proposta irrecusável. Eles estavam adiantando 4 mil libras para gravar um álbum e para que, pela primeira vez, uma banda de reggae tivesse acesso as mais avançadas técnicas de gravação e fosse tratada como eram as bandas de rock da época. Antes dessa proposta 
as editoras achavam que um grupo de reggae só vendia em singles ou compilações com várias bandas. O primeiro álbum dos Wailers, "Catch A Fire" quebrou todas as regras: era lindamente embalado e fortemente promovido. Era o começo de um longo caminho à fama e ao reconhecimento internacional. Embora  "Catch A Fire" não tenha sido um hit instantâneo, o álbum teve um grande impacto na imprensa. O ritmo marcante de Marley, aliado às suas letras militantes vinham com total contraste ao que estava sendo feito então. Os Wailers chegaram em Londres em abril de 73, embarcando numa série de apresentações que mostraria sua qualidade como banda de shows ao vivo. Entretanto, após três meses, o grupo voltou à Jamaica e Bunny, descontente com a vida na estrada, recusou-se a tocar na turnê americana. No seu lugar entrou Joe Higgs, o velho professor de canto dos Wailers. A turnê americana incluía, além de algumas casas de show, a participação em alguns shows de Bruce Springsteen e Sly & The Family Stone, a principal banda de música negra americana do momento. Mas depois de quatro shows ficou claro que colocar os Wailers abrindo espetáculos poderia ser pouco aconselhável para as atracções principais. A banda foi então para San Francisco, onde a rádio KSAN transmitiu uma apresentação ao vivo que só foi publicada em 1991, quando a Island lançou o álbum comemorativo "Talkin' Blues". Em 73 o grupo também lançou o seu segundo álbum pela Island, "Burnin", um LP que incluía novas versões de algumas das suas mais velhas músicas, como: “Duppy Conqueror”, “Small Axe” e “Put It On”, junto com faixas como “Get Up, Stand Up” e “I Shot The Sheriff” (que no ano seguinte se tornaria um enorme sucesso mundial na voz de Eric Clapton, alcançando o primeiro lugar na lista dos singles mais vendidos nos Estados Unidos). Em 74 Marley passou uma grande parte do seu tempo no estúdio trabalhando nas sessões que resultaram em “Natty Dread”, um álbum que incluía músicas como “Talkin’ Blues”, “No Woman No Cry”, “So Jah Seh”, “Revolution”, “Them Belly Full (But We Hungry)” e “Rebel Music (3 o’clock Roadblock)”. No início do próximo ano, entretanto, Bunny e Peter deixariam definitivamente o grupo para embarcar em carreiras solo enquanto a banda começava a ser conhecida por Bob Marley & The Wailers. “Natty Dread” foi lançado em Fevereiro de 75 e logo a banda estava novamente na estrada. A composição harmônica perdida com a saída de Bunny e Peter havia sido substituída pelas I-Threes, um trio feminino composto pela esposa de Bob, Rita, além de Marcia Griffiths e Judy Mowatt. Entre os concertos, os mais importantes foram as duas apresentações no Lyceum Ballroom de Londres que até hoje são lembradas entre as melhores da década. Os shows foram gravados e logo o disco, junto com o single “No Woman, No Cry”, estava nas paradas de sucesso. Em Novembro, quando Marley voltou a Jamaica para tocar num show beneficiente com Stevie Wonder ele já era obviamente a maior estrela da ilha. “Rastaman Vibrations”, o álbum seguinte, lançado em 76, atingiu o topo das paradas americanas e é considerado por muitos a mais clara exposição da música e das crenças de Bob. O LP incluía músicas como “Crazy Baldhead”, “Johnny Was”, “Who The Cap Fit” e, talvez a mais significativa de todas, “War”, cuja letra foi extraída de um discurso do Imperador Hailè Selassiè, nas Nações Unidas.

Com o sucesso internacional cresceu a importância política de Bob Marley na Jamaica, onde a fé Rastafari expressa pela sua música alcançava forte ressonância na juventude dos ghetos. Como forma de agradecimento ao povo da ilha, Bob decidiu dar um concerto aberto no Parque dos Heróis Nacionais de Kingston, em 5 de dezembro de 1976. A idéia era enfatizar a necessidade de paz nas ruas da cidade, onde as brigas de gangues estavam a causar confusão e mortes. Logo depois do anúncio do show, o governo convocou eleições para o dia 20 de dezembro. Isso deu nova força à guerra no gheto e, na tarde do concerto atiradores invadiram a casa de Bob e alvejaram-no. Na confusão os atiradores apenas feriram Marley, que foi levado a salvo às montanhas na cercania da cidade. Entretanto ele resolveu fazer o show de qualquer maneira e subiu ao palco para uma rápida apresentação em desafio aos seus agressores. Foi a última apresentação de Bob na Jamaica por oito meses. Logo após o show ele deixou o país para viver em Londres, onde gravou o seu próximo álbum, “Exodus”.
Lançado no verão daquele ano, “Exodus” consolidou o status internacional da banda, ficando nas paradas da Inglaterra por 56 semanas seguidas e tendo seus três singles - “Waiting In Vain”, “Exodus” e “Jammin’” - com grandes vendagens. Em 78 a banda capitalizou novo sucesso com “Kaya”, que alcançou o quarto lugar na Inglaterra logo na semana seguinte do lançamento. O álbum mostrava uma nova vertente de Marley, com uma colecção de canções de amor e, claro, homenagens ao poder da "Ganja". Do álbum foram extraídos dois singles: “Satisfy My Soul” e “Is This Love”. Ainda em 78 aconteceriam mais três eventos com extraordinária importância para Marley. Em Abril voltou à Jamaica para o “One Love Peace Concert”, quando fez com que o Primeiro-Ministro Michael Manley e o líder da oposição Edward Seaga dessem as mãos em palco, foi então convidado para ir à sede das Nações Unidas, em Nova York, para receber a Medalha da Paz. E, no fim do ano, Bob visitou a África pela primeira vez, indo inicialmente ao Kenya e depois à Etiópia, o lar espiritual Rastafari. A banda havia recém terminado uma turnê pela Europa e América que rendeu o segundo álbum ao vivo: “Babylon By Bus”. “Survival”, o nono álbum de Bob Marley pela Island foi lançado no verão de 1979. Ele incluía “Zimbabwe”, um hino para a Rodésia, que logo seria libertada, junto com “So Much Trouble In The World”, “Ambush In The Night” e “Africa Unite”. Como indica a capa, que contém as bandeiras das nações independentes, “Survival” foi um álbum em homenagem à solidariedade Pan-Africana. Em abril de 1980, o grupo foi convidado oficialmente pelo governo do recém libertado Zimbabwe para tocar na cerimônia de independência da nova nação. Essa foi a maior honra oferecida à banda e demonstrou claramente a sua importância no Terceiro Mundo. O próximo disco da banda, “Uprising”, foi lançado em maio de 80 e teve sucesso imediato com “Could You Be Loved”. O álbum também trazia “Coming In From The Cold”, “Work” e a extraordinária faixa de encerramento, “Redemption Song”. Os Wailers então embarcaram na sua maior turnê européia, quebrando recordes de público pelo continente. A agenda incluía um show para 100 mil pessoas em Milão, o maior da história da banda. Bob Marley & The Wailers eram a maior banda na estrada naquele ano e “Uprising” estava em todas as paradas da Europa. Era um período de máximo optimismo e estavam a ser feitos planos para uma turnê na América na companhia de Stevie Wonder no final do ano.

No fim da turnê européia Marley e a banda foram para os Estados Unidos. Bob fez dois shows no Madison Square Garden, mas logo após caiu sériamente doente. Três anos antes, em Londres, tinha ferido o dedo do pé a jogar futebol. O ferimento  tornou-se canceroso e, apesar de ter sido tratado em Miami, continuou a progredir. Em 1980, o câncer, na sua forma mais virulenta, começou a espalhar-se pelo corpo de Bob. Ele controlou a doença por oito meses, fazendo tratamento na clínica do Dr. Joseph Issels, na Bavária. O tratamento de Issels era controverso por usar apenas remédios naturais e não tóxicos e, por algum tempo, pareceu estabilizar a condição de Bob. Entretanto, repentinamente a luta começou a ficar mais difícil. No começo de maio ele deixou a Alemanha para voltar à Jamaica, mas não completou a viagem.
Bob Marley morreu num hospital de Miami na segunda-feira, 11 de maio de 1981. No mês anterior, Marley havia sido agraciado com a Ordem do Mérito da Jamaica, a terceira maior honra da nação, em reconhecimento à sua inestimável contribuição à cultura do país. Na quinta-feira, 21 de Maio de 1981, o Honorável Robert Nesta Marley O. M. recebeu um funeral oficial do povo da Jamaica. Após o funeral - assistido tanto pelo Primeiro-Ministro como pelo líder da oposição - o corpo de Marley foi levado à sua terra natal, Nine Mile, no norte da ilha, onde agora descansa em um mausoléu. Bob Marley morreu aos 36 anos, mas a sua lenda permanece viva até hoje.
Créditos á Reggae Enciclopédia.
Paulo Matos 99
PS: A Island Records / Universal irá relançar nos próximos dois anos, os dezoito álbuns de Bob Marley & The Wailers. A particularidade reside no facto de todos os discos reeditados surgirem em duplo compacto, com as versões remasterizadas das master tapes originais gravadas pelo grupo.
Em Abril foi editado o primeiro registo, chama-se "Catch A Fire Deluxe Edition", e pode desde já ouvir esta essêncial edição.
Clique para ouvir....
   1973 / 2001
Em Maio foi editado "One Love The Very Best Of Bob Marley", um projecto que inclui um inédito de 1977, "I Know A Place" :
Inclui o inédito - "I Know A Place" produção de Lee Perry.
Em Setembro foi (re) editado o majestoso álbum Exodus :
 Deluxe Edition
Originalmente lançado no dia 3 de Junho de 1977 através da Island Records, Exodus, vinte e quatro anos depois é reeditado num duplo compacto denominado "Exodus Deluxe Edition". No alinhamento do LP original surgiam apenas 10 canções : 1. natural mystic, 2. so much things to say, 3. guiltiness, 4. the heathen, 5. exodus, 6. jamming, 7. waiting in vain, 8. turn your lights down low, 9. three little birds, 10. one love / people get ready. Neste espantoso relançamento, surge no disco um, a inclusão de mais cinco bónus tracks : 11. roots (B side of Waiting In Vain Single), 12. waiting in vain (previously unreleased version), 13. jamming (long version A Side of 12' single), 14. jamming version (previously unreleased), 15. exodus version (B side of exodus single). No disco dois, na minha opinião a grande, e única razão para adquirir este projecto, surge pela primeira vez, cinco excertos do concerto "Live At The Raibow Theatre, London, June 4, 1977",  1. the heathen (previously unreleased), 2. crazy baldhead / running away (previously unreleased), 3. war / no more trouble (previously unreleased), 4. jamming (previously unreleased), 5. exodus (previously unreleased). E ainda as sessões com Lee Perry entre Julho / Agosto de 1977 em Londres: 6. punky reggae party (A side of jamaican 12' single), 7. punky reggae party dub (B side of jamaican 12' single), 8. keep on moving (previously unreleased original mix), 9. keep on moving dub (previously unreleased original mix), 10. exodus avertisement.
Para mais informações, consultem a página oficial de Bob Marley.
Imperdível lançamento de 2001.

Essa é a homenagem do Click Reggae Feira para o Rey do Reggae.... O Maior Icone Mundial do Reggae. 31 anos de Saudades...

sexta-feira, maio 04, 2012

Apresentações de Toots & The Maytals e The Abyssinians são canceladas na Virada Cultural em São Paulo! Confira aqui mais detalhes!!!

Os show do Toots & The Maytals e The Abyssinians, as duas principais atrações do evento previamente anunciadas que se apresentaria no próximo domingo, dia 6 de maio em São Paulo foram cancelados. 



Toots & The Maytals marcado para as 13 horas no palco Julio Prestes, Toots & The Maytals era a atração mais esperada da Virada Cultural no palco voltado ao reggae e ritmos caribenhos e africanos. 

De acordo com Andrea Davis, empresária responsável pelo artista, "Toots & The Maytals estavam esperando muito para tocar para os fãs no Brasil na Virada Cultural e na Argentina, porém lamentavelmente, a turnê foi cancelada por circunstâncias que vão além do controle do artista, que não cometeu nenhuma falha. Serão planejados outros shows na América do Sul em 2012, então fiquem de olho no site oficial para detalhes". 

O cancelamento ocorreu devido aos vistos de trabalho bem como as passagens aéreas não terem sido devidamente providos a tempo ao artista e sua equipe, que sairia de Kingston, Ottawa (Canadá), San Francisco (EUA), Los Angeles (EUA) e Miami (EUA).


Após o cancelamento de Toots & The Maytals, está cancelada também a presença dos lendários The Abyssinians.

Copeland Forbes, empresário jamaicano e responsável pelo The Abyssinians para o show no Brasil, declarou hoje que o show foi cancelado por descumprimento contratual da empresa que fez a negociação. Faltando apenas um dia para viajar para São Paulo, até então não haviam sido disponibilizadas passagens aéreas, vistos e parte do cachê conforme acordado.

Além de ser um dos empresários mais respeitados na Jamaica, com mais de 50 anos de experiência com artistas como Bob Marley, Peter Tosh, Black Uhuru, Gregory Isaacs, Culture, Luciano, Jimmy Cliff, Andrew Tosh, Sly and Robbie, dentre outros, Copeland foi reconhecido em 2012 pela JARIA (Jamaica Reggae Industry Association) com o prêmio "Lifetime Achievement", que destaca suas significantes contribuições e conquistas para a promoção do Reggae em escala global. 
 
Por Click Reggae Feira.

PONTO DE EQUILIBRIO APRESENTA SHOW DA TURNÊ DE 25 ANOS

  Uma das maiores e mais respeitadas bandas de reggae do Brasil, a Ponto de Equilíbrio está prestes a embarcar em uma turnê nacional que cel...