sexta-feira, novembro 22, 2019

Republica do Reggae 2019

Dia 30 de novembro Salvador se transforma na capital do Reggae, todos os anos se preparamos para esta época em novembro além de ser o mês da consciência negra, acontece em nosso estado o maior Festival de Reggae da América Latina, e aqui externamos nossa gratidão, alegria e felicidade em poder compartilhar com todos que nos acompanha e dizer como é bom participar deste  evento, seja divulgando, apoiando, fazendo a cobertura, compartilhando e disseminando O festival, o fomento e a cultura reggae que temos de melhor na Republica do Reggae, evento esse o qual já participamos desde as primeiras edições, e a cada ano vem se inovando trazendo os grandes nomes do Reggae Mundial para nosso estado abrilhantando ainda mais, e para está edição não será diferente. Serão  cinco potências da Reggae Music reunidos e um só lugar juntando com mas quatro pesos do Reggae nacional, só poderia ser no Maior Festival de Reggae do estado né!

A Republica do Reggae 2019, é composta por; Adão Negro, Clinton Fearon, Edson Gomes, Israel Vibration & The Roots Radics, Max Romeo, Ponto de Equilíbrio, Sine Calmon & Morrão Fumegante, The Congos e The Gladiators, com essa grade de atrações o evento promete ter todas as vibrações  positivas que será emanadas através das energias positivas do publico fiel e regueiro que sai de suas casas em todos os cantos da Bahia, do Brasil e do Mundo, afim de curtir o Melhor do Reggae Nacional e Internacional, com certeza vamos ter boas doses de musicas recheadas de clássicos musicais dentre todas as atrações que irão se apresentar!

Não podemos esquecer da banda de abertura que é a KAYAMANAYA,que está retornando a todo vapor, e a reestreia será em um palco conhecido da banda, a mesma já fez parte da grade nos primeiros anos do evento, (2004 e 2005), e o retorno será em grande estilo, imaginem ai dividir o palco com as lendas do Reggae Internacional, portantos meus fieis vocês não podem perder, como diz o jargão dessa edição!!!! PREPAREM OS CAPACETES!!! por vai rolar só as pedras....

Então ta feito o convite dia 30 de novembro tem a REPUBLICA DO REGGAE 2019 - 16º EDIÇÃO.

adquira logo o seu ingressos nos balcões PIDA, Pontos credenciados em toda Salvador, e na Central Mix em Feira de Santana shopping boulevard.



SERVIÇO:

O QUE: Republica do Reggae 2019.
ATRAÇÕES: Clinton Fearon, Ponto de Equilíbrio, Edson Gomes, Adão Negro, Sine Calmon, The Congos, Kayamanaya, Max Romeo, The Gladiators e Israel Vibration.
QUANDO: 30 de Novembro : Abertura dos portões ás 17h.
ONDE: No Wet in Wild S/N - Salvador BA;
INGRESSOS: Balcões PIDA e pontos credenciados.

Realização: PIDA & Salvador Produções

sábado, setembro 28, 2019

Olodum participa do Festival Akwasidae em Ghana

Olodum participa do Festival Akwasidae em Ghana

 A banda Olodum participara das celebrações do Festival Akwasidae em Ghana África, no próximo mês (06) outubro. O rei Otumfuo II visitou o Olodum em 2017 e ficou impressionado com a recepção cultural oferecida pelo Olodum, afirmando que “foram as melhores memórias que tiveram do Brasil.” Na ocasião, o monarca da nação Ashanti manifestou a importância de assegurar a continuidade das relações entre as nações, considerando a cultura como o “ponto de irmandade entre as duas culturas”.
Na viagem, o Olodum também participara das celebrações de 20 anos de reinado do grande líder dos Ashanti que assumiu o trono em 26 de abril de 1999. Otumfuo Osei Tutu II é o 16º Rei dos Ashanti descendente direto do fundador do Império Asante, Osei Tutu I.  Em duas décadas de reinado o Asantehene Otumfuo, tem defendido as tradições culturais do seu povo como um elo gerador de paz.
O Festival Akwasidae acontece na cidade de Kumasi, com mais de um milhão de habitantes, capital histórica e espiritual do antigo Reino Ashanti. A celebração é rica de herança cultural, respeito a ancestralidade, fortalecimento dos laços tradicionais, demonstração de unidade, manutenção da lealdade e também data comemorativa em que o Ashanti Golden Stool foi magicamente trazido do céu.

Na agenda de compromissos da Banda Olodum, também esta previsto show em Accra, capital de Ghana, onde se localiza as principais instituições políticas, econômicas e culturais do país.

Na visita esta previsto visitas à castelos e fortes, símbolos significativo e emotivo dos encontros europeu-africanos e ponto de partida da diáspora africana. Porém  a visita mais significativa será na  comunidade Tabom, local onde os primeiros afro-brasileiros desembarcaram no inicio do século 20, em um movimento descrito por alguns pesquisadores como “diáspora reversa”. 

O Olodum desenvolve desde a sua fundação em 1979, um trabalho de aproximação com os países do continente africano através de suas canções, poesias e temas de carnaval (em 2014 o Ghana foi homenageado através da nação Ashante), estimulando a auto-estima e o orgulho dos afros-brasileiros.
Aos 40 anos, o Olodum mantém suas raízes de luta pela afirmação da cultura negra. Para isso tem em sua estrutura um projeto pioneiro de educação: a Escola Olodum, que tem como missão o desenvolvimento da cidadania e preservação da cultura negra.

Esta viagem ao Ghana, também chamada Olodum Ghana The of return, também vai proporcionar vivências culturais para um grupo de jovens afro-brasileiro da Escola Olodum que pela primeira vez participarão de uma viagem internacional ao continente africano como músicos da Banda Olodum.
CRÉDITOS: BIS PR

quinta-feira, setembro 12, 2019

Racionais 3 décadas TOUR 2019

Racionais 3 décadas, foi o nome sugestivo para comemoração dos mais de 30 anos de carreira, dos 4 pretos mais considerados da musica rap de SP, considerada por todos como a melhor banda de Rap do pais, Racionais vem a Salvador no próximo dia 04 de outubro para lançamento dessa nova era e momentos vividos pelos integrantes da banda, além de cantar musicas de sucessos que fizeram deles a principal referência do gênero, Racionais chega a Bahia após passar por vários estados levando sua turnê de 3 década e nos baianos não poderíamos ficar de fora!!!!!

Anota ai 4 de outubro temos um encontro marcado na arena fonte nova, e vale lembrar que o evento também terá a participação do grupo baiano Afrocidade fazendo a abertura da festa.


SERVIÇOS:


O QUE: RACIONAIS 3 DÉCADAS
ATRAÇÕES: AFROCIDADE, RACIONAIS MCS & *BANDA (Mano Brown, Ice Blu, Edi Rock e KL Jay)
QUANDO: 04 DE OUTUBRO DE 2019
ONDE: ARENA FONTE NOVA (ITAIPAVA)
INGRESSOS: BALCÕES PIDA

POR CLICK REGGAE FEIRA


Adão Negro lança novo cd no Festival da Primavera

Banda lança seu mais novo álbum no dia 28 de setembro, sábado, a partir das 21 horas no Rio Vermelho.
 


 Depois de cinco anos sem lançar um CD, a banda Adão Negro apresenta seu mais novo trabalho no próximo dia 28, a partir das 21 horas, no Largo da Mariquita, Rio Vermelho. Batizado “Alma Leve” o trabalho reflete a momento de maturidade da banda que celebra 23 anos de carreira. No repertório, clássicos do Adão e as novas canções. “Nada melhor que podermos realizar esse lançamento em um show na nossa cidade e contando com o calor do nossos fãs” disse o vocalista Serginho.

 O álbum conta com 12 canções com compositores como Ivete Sangalo, Ramon Cruz, Tenison Del Rey, Peu Del Rey, Fábio Alcântara, Rafa Chagas, Jau, Manno Góes e Gerson Guimarães, além de Sergio Nunes e Marcos Guimarães, que junto a Aurelino Fábio formam a linha de frente da banda. O novo álbum foi mixado e masterizado por Daniel Félix no Zeroneutro Studios em Brasília, do cantor Alexandre Carlo, vocalista da Banda Natiruts, na primeira metade do mês de junho de 2019. 

 “Este foi o primeiro disco que a gente contou com outros compositores”, disse Serginho. Chuva ou Sol de Tenison Del Rey e Sergio Nunes é a única regravação que está presente no álbum. A direção musical é do carioca Marcel Souza, multi instrumentista e produtor musical, que já dividiu palco com artistas de diversos segmentos a exemplo de Toquinho, Marcelo D2 e Maria Gadú. Entre as novas estão Quando toca um reggae (Tenison Del Rey, Peu Del Rey e Marcos Guimarães), Acende a vela (Roberto Neves, Brinco de Ouro e Martin Buffer), Que o amor floresça (Ramon Cruz e Ivete Sangalo), Pra você ficar feliz (Tenison Del Rey, Jau, Manno Góes e Gerson Guimarães), Tudo Azul (Fabio Alcântara, Rafa Chagas e Samir Trindade), Vem com tudo (Tenison Del Rey e Sergio Nunes), Baby (Felipe Barros e Dja Luz), Lute ou Esconda-se (Marcel e Sergio Nunes) e Fora (Sergio Nunes).

 De acordo com a banda, o álbum é universal e se comunica com diferentes públicos sem perder a essência original. A canção Alma Leve (Sergio Nunes), que também dá título ao trabalho, para Serginho representa este momento. Já Real (Adilmar Borges e Sergio Nunes) apresenta a sutileza, consciência e crítica do reggae. “O Adão é levante e lute que você vai conseguir”, disse Serginho.

*Adão Negro* - Fundado em meados do ano de 1996, o Adão Negro gravou dois anos depois o primeiro disco. Impulsionado pelos amantes do reggae, o grupo começou a tornar-se conhecido nas grandes capitais do país.
A partir do ano de 2000, começa a incluir na agenda cidades de diversos estados brasileiros desde Fortaleza a Porto Alegre, dividindo o palco com grandes nomes da música nacional como Planet Hemp, Natiruts, Cássia Eller e Capital Inicial, além de ícones internacionais do reggae como Israel Vibration e Alpha Blondy.

 Na discografia da banda liderada por Serginho, álbuns como Adão Negro e Pele Negra se tornaram os grandes sucessos, trazendo músicas como Anjo Bom, Eu Louvei, Louco Louco, Adão Negro, Bota Um, Boa Malandragem, Feed Back e Pele Negra.


Serviço

Adão Negro lança novo cd no Festival da Primavera 2019

Onde:  Largo da Mariquita - Rio Vermelho
Dia: 28/09(sábado)
Horário: 21 horas
Aberto ao Público 



LINKS:

http://www.adaonegro.com.br/

https://www.facebook.com/AdaoNegroOficial

https://www.instagram.com/adaonegrooficial

CRÉDITOS: BIS PR / LABORATÓRIO DA NOTICIA

quinta-feira, agosto 08, 2019

RACIONAIS VOLTA A SALVADOR PARA COMEMORAR 3 DÉCADAS

                          EM BREVE MATÉRIA COMPLETA DESSE GRANDE EVENTO
Acorda, sangue bom! Tem Racionais em Salvador!

O grupo apresenta a turnê comemorativa #Racionais3Décadas com todos os clássicos que cresceram com a gente.

Cola no site da #TicketsForFun e garanta o seu lugar!

Confira todas as informações aqui no evento oficial.

RACIONAIS MC’S
ARENA FONTE NOVA - SALVADOR
Realização: TIME FOR FUN
Data: Sexta, dia 4 de outubro de 2019
Horário: 22h30 – Show de abertura (banda a definir)
23h30 – Racionais MC’s
Local: Arena Fonte Nova – Ladeira da Fonte das Pedras, s/n - Nazaré, Salvador - BA.
Ingressos: A partir de R$ 50
Classificação etária: Não será permitida a entrada de menores de 16 anos.
16 e 17 anos: Permitida a entrada acompanhados dos pais ou responsável legal.
18 anos em diante: Permitida a entrada desacompanhados.
Abertura da casa: 1h30 antes do espetáculo.
Venda de ingressos no site: www.eventim.com.br/


INGRESSOS POR SETORES:

MEIA-ENTRADA
PISTA LOTE I - R$ 50,00
PISTA LOTE II - R$ 60,00
PISTA LOTE III - R$ 70,00
PISTA LOTE IV - R$ 80,00

INTEIRA
PISTA LOTE I - R$ 100,00
PISTA LOTE II - R$ 120,00
PISTA LOTE III - R$ 140,00
PISTA LOTE IV - R$ 160,00

- Meia-entrada: obrigatória a apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário: no ato da compra e entrada do evento (para compras na bilheteria oficial e pontos de venda físicos) / na entrada do evento (para compras via internet).

BILHETERIA OFICIAL – SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Loja South – Shopping Paralela – Av. Luiz Viana, 8.544 – Alphaville – Salvador (BA).
Segunda a sábado – 09h às 22h
Domingos e feriados – 14h às 22h

LOCAIS DE VENDA – COM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Pontos de venda no link: https://www.eventim.com.br/ingressos.html?affiliate=BR1

Pela Internet: https://www.eventim.com.br/

FORMAS DE PAGAMENTO VÁLIDAS EVENTIM
Internet:
- Boleto bancário via PayPal;
- Cartões de crédito VISA, MasterCard, American Express e Elo.

Bilheteria e Pontos de Venda:
- Dinheiro;
- Cartões de débito VISA, MasterCard, American Express e Elo;
- Cartões de crédito VISA, MasterCard, American Express e Elo.

 *Valores podem ser referentes a meia entrada
*Os valores, locais, horários e atrações podem ser alterados sem aviso prévio
*O Pida! é um site informativo. Não nos responsabilizamos por possíveis alterações.
*Consulte sempre os pontos oficiais de vendas

*Valores sujeitos a taxa de serviço


Mulheres rastafari modernas mostram estilo de vida muito além dos dreads


Com reportagem de Renata Leite, especial para o blog MULHERIAS 

O movimento rastafari vai muito além dos cabelos com dreadlocks, do ritmo reggae e do uso da maconha. Trata-se de uma cultura de resistência, liberdade e identidade africana que nasceu nas favelas da Jamaica na década de 1930 para combater a discriminação de raças e de classes sociais. 

Ganhou força a partir do pan-africanismo, movimento que tratava do resgate e valorização do povo africano vivendo em situações de opressão após período de colonização e escravidão

Não por acaso, um grupo de mulheres que segue os fundamentos desta verdadeira filosofia de vida se reuniu para fazer o documentário "Mulher Rastafári, quem a achará?". Dirigido por Mariana Borges, Natali Alencar e Tatiana Gomez, o filme conta com personagens de vários grupos pelo Brasil, provoca e questiona o modelo do que é ser mulher dentro da cultura rasta. De acordo com elas, há uma idealização da figura feminina perfeita e impecável. Mas a nova geração tem colocado em discussão esses códigos de conduta


Porém, antes de questionar a atualidade, vale recuperar as raízes do movimento rastafari. A filosofia rasta teve como porta-voz o comunicador, empresário e ativista jamaicano Marcus Mosiah Garvey. Em 1920, ele se tornou um verdadeiro líder religioso após pregar a vinda de um Deus Negro ou Messias, a quem iria libertar o povo africano e seria como espelho de força e nacionalismo negro


Uma década depois, na Etiópia, a coroação como reis do imperador Ras Tafari Makonnem (renomeado Haile Selassie) e a imperatriz Menen Asfaw foi interpretada como realização dessa profecia. Selassie foi coroado como descendente do rei Davi, que teria nascido por volta de mil anos antes de Cristo, foi o segundo rei de Israel em Jerusalém e criou um sistema repartição de terras mais justo que divisões tribais. 

Foi ele quem, biblicamente, venceu o gigante Golias ao cegá-lo com pedras de um estilingue. A profecia dentro da cultura rastafari previa o retorno de um neto de Davi, filho de Salomão com a rainha de Sabá, governante da Etiópia

O reinado do século 20 foi tomado pelo povo e pela Igreja Ortodoxa Etíope como exemplo de vida e igualdade. A rainha Menen se tornou uma fonte de inspiração para as mulheres da cultura e foi ela quem ficou à frente de todas as tarefas e responsabilidades quando o rei  foi para a guerra em 1928 contra nações colonialistas
-No Brasil, a cultura rastafári ganhou adeptos depois da década de 1960 e estourou nos anos 80 com o reggae e o apelo estético dos dreadlocks que rompiam padrões mas também convidavam os adeptos à reconexão com sua negritude e energias que, segundo a tradição, ligava os cabelos ao elemento terra. Para as mulheres do movimento, no entanto, as tradições mais ortodoxas não eram tão simples
-Segundo os aspectos religiosos do movimento, além da postura discreta ao frequentar os encontros, a mulher deveria ser a responsável por cuidar da educação das crianças e da casa e não poderia usar calças, somente saias. Os cabelos, de preferência cobertos, seriam vistos como fonte de energia sagrada; uma espécie de coroa. Em suas origens, o movimento rastafari pregou que o período de menstruação era um tempo da mulher se manter em repouso e longe das atividades fora do lar. Nesse período, ela não podia tocar o tambor nos encontros. Conheça mais sobre a cultura e as mulheres que estão ressignificando os conceitos para a atualidade

"Nossas referências eram de igualdade, mas isso não estava acontecendo em nossas casas" Tatiana Gomez, 38 anos, psicóloga

A psicóloga, educadora e mulher rasta conta que o pontapé para os primeiros contatos e vivência com o movimento rastafári foi dado em 2007, na comunidade de Menelik, localizada em Jarinu, cidade onde mora atualmente, no interior de São Paulo. Ela passou a participar de um programa de rádio sobre a cultura, o " Já Regou Suas Plantas" e por meio dele conheceu outras mulheres rastafari, como Natali Alencar e Mariana Borges, que juntas fizeram o documentário "Mulher Rastafári, quem a achará?
Além da convivência na rádio, elas passaram a dividir também as suas experiências e conflitos na vida da mulher rastafári, principalmente as coisas vividas dentro de suas casas. "Passamos a compartilhar as coisas que aconteciam no nosso cotidiano, em termos de relacionamento. Aí começamos a entender que muitas mulheres  passavam por situações de violência e situações de constrangimento no casamento e nem se davam conta, sofriam caladas", comenta Tatiana, que no filme aborda a questão da infidelidade e o machismo
Com suas amigas, surgiu em 2016 o Coletivo Kandakes Kush para ajudar a levantar além de si as outras mulheres. "É um espaço de troca que auxilia nosso processo de amadurecimento e fortalecimento como gênero feminino. A cultura rasta em si não é machista. As nossas referências, baseadas no comportamento do rei Selassie e da rainha Menen, trazem exemplos de igualdade. Mas, ao mesmo tempo, dentro das nossas próprias casas isso não acontecia e aí a gente começou a pensar", afirma Tatiana. O núcleo não é fechado só para mulheres. Os homens rasta também participam para entender o seu papel e, também, compartilhar suas experiências

"Hoje entendo que ser mulher é sagrado" Mariana Borges, 38 anos, doula

Trilhando novos rumos em busca de sua ancestralidade e espiritualidade, a doula Mariana Borges, por meio da cultura rasta, não só descobriu sua identidade mas percebeu o quanto é importante valorizar a sua conexão com o que chama de o sagrado feminino. "Ser uma mulher rastafari pra mim foi um processo de autoconhecimento, passei a entender sobre os meus ciclos femininos. Antes desse contato, pra mim, aceitar ser mulher era muito difícil, um sofrimento mensal enfrentar as dores que envolvem o ciclo da menstruação, da objetificação do nosso corpo e violências que a mulher sofre em diversos âmbitos da vida. A cultura rasta me pacificou", explica Mariana. Hoje, ela carrega com a profissão de doula alguns princípios ligados ao movimento; como a visão da mulher enquanto um ser sagrado por ser a principal fonte geradora da vida

"Sempre fui a única negra na escola e na universidade. Ser rasta me fez me descobrir negra" Carol Afreekana, 34 anos, pedagoga, poeta e cantora

Após passar por um momento de busca pessoal, a jovem formada em Letras, pedagogia e poetisa conheceu a cultura rastafári pelo reggae. Dentro da filosofia, estudou questões ligadas à sua ancestralidade e ao resgate de si enquanto mulher negra. Carol Afreekana havia sido batizada como Carolina Cordeiro pelos pais adotivos, de classe média alta e foi criada na religião cristã tradicional antes de reconhecer rastafari. "Sempre fui a única negra na escola particular,  na universidade, sofri essa segregação, o racismo mesmo. Só que eu não conseguia enxergar o que vivia como racismo. Só entendi quando me descobrir mulher preta" Comenta.

Ela abraçou a cultura rastafári como forma de homenagear as suas origens e aderiu ao sobrenome Afreekana. Desde então, insere traços característicos ligados à vida rastafári no seu dia a dia. "Busquei o amor na minha vida e em muitas religiões mas só na cultura rastafári eu consegui encontrar essa forma de amor e essa forma africana que eu escolhi ser. O reconhecimento e renascimento da Carol mulher preta, pan-africanista e rastafári me fortalece", explica Carolina

A pedagoga participa há 17 anos de um ritual da ordem (grupo) Nyahbinghi. A celebração é feita em noite de Lua cheia com tambores que imitam as batidas do coração e ela mantém olhos fechados enquanto entoa cânticos e louvores. Sobre a maconha usada em rituais como essa ela declara: "tudo é lícito mas nem tudo me convém. O álcool é lícito mas por alguns momentos ele não me convém, o cigarro idem, não me convém, e assim por diante", exemplifica.

Carol é poeta e integrante no Dawtas Of Aya grupo de música reggae, manifestação e resistência formado por outras duas mulheres negras. O trio de irmãs retrata nas canções a luta do povo negro que, mesmo com a abolição da escravidão ainda sofre e passa por situações de opressão, seja ela racial ou social, questões manifestadas desde o início do movimento rastafári. 

Além de cantar, ela mantém o blog Mundo Africano e a página Carol Afreekana no Facebook com a função de informar e divulgar conhecimento, seja por meio de vídeos-poesia e estudos sobre chás e ervas da medicina alternativa.   

A cultura rasta em três pontos fundamentais -A cannabis ou maconha pode ser usada para fins medicinais, recreativos e em rituais religiosos. De acordo com os adeptos, ajuda a aumentar o grau de sensibilidade espiritual. Nesses casos, a erva deve ser consagrada e não utilizada para entorpecer

Segundo a cultura rasta, a música reggae não só é uma forma expressar sentimentos. A letras são registros da história de luta e sofrimento do povo negro. Também servem para criticar o sistema econômico como o padrão capitalista do mundo ocidental. Algumas contêm mensagens de elevação espiritual

Para os rastafaris, os dreadlocks fazem jus à imagem e semelhança das coroas usadas pelo rei Haile Selassie e a rainha Menen. O movimento entende que o cabelo é símbolo de uma carga ancestral que traz as vivências dos indivíduos, a energia que eles emanam e, até mesmo, sua energia sagrada. A cabeça é interpretada como um órgão em posição superior

Fonte:Mulheres Rastas

quarta-feira, julho 17, 2019

Morre lendário Cantor jamaicano Pat Kelly aos 70 anos

BIOGRAFIA: 
Pat Kelly (1949 - 16 de julho de 2019) foi um cantor de reggae jamaicano, cuja carreira começou no final dos anos 1960. Kelly nasceu em Kingston em 1949. Depois de deixar a escola, ele passou um ano estudando eletrônica em Springfield, Massachusetts , Estados Unidos, em 1966, antes de voltar para a Jamaica. Em 1967, quando Slim Smith deixou o The Techniques , Kelly foi contratado para substituí-lo, gravando para Duke Reid na época do rocksteady quando o estúdio / selo Treasure Isle de Reid estava dominando a música jamaicana. [1] A voz de falsete de Kelly, fortemente influenciada pelo cantor de soul americano Sam Cooke , em combinação com Winston Riley e Bruce Ruffin , manteve o sucesso que The Techniques teve com Smith. O primeiro registro do Techniques com Kelly, "You Don't Care", adaptado de "You Want Me Back", de Curtis Mayfield , passou seis semanas em primeiro lugar na parada de singles jamaicanos, e foi seguido por mais. hits com "Queen Majesty", "My Girl", "O amor não é uma aposta", "It's You I Love" e "Run Come Celebrate". 

Carreira solo

Em 1968, Kelly foi sozinho, passando de Reid para Bunny Lee , e estreando com outra cover de Mayfield, "Little Boy Blue". "How Long Will it Take", de Kelly, foi o single jamaicano mais vendido de 1969, e foi o primeiro disco jamaicano a apresentar um arranjo de cordas, que foi overdubbed quando foi lançado no Reino Unido no Gas da Palmer Brothers. Um álbum seguido, o Lee "Scratch" Perry- Pat e Pat Kelley Sings (sic), e a Kelly foi oferecido um contrato de 25.000 libras pela Apple Records , que ele não pôde aceitar devido a compromissos contratuais existentes. Kelly continuou a gravar, tendo grandes sucessos para o produtor Phil Pratt em 1972 com "Soulful Love" e "Talk About Love", e voltando a gravar com Duke Reid, tendo outro hit com um cover de John Denver "Sunshine". [1] [3] Ele recuou em seu treinamento anterior, trabalhando como engenheiro no Channel One Studios . Ele também entrou em produção, produzindo seu próprio álbum Youth and Youth em 1978, e co-produzindo (com Holt ) o álbum The Impressable John Holt (Disco Mix) de John Holt em 1979. No final dos anos 1970 e início dos anos 80, Kelly gravou mais regularmente novamente, e ele continuou a gravar ocasionalmente nos anos que se seguiram.


Kelly morreu em 16 de julho de 2019 de complicações da doença renal. 

Discografia

Álbuns do Studio

Pat Kelly Sings (1969), Pama

Dê uma chance ao amor (1978), terceiro mundo

Juventude e Juventude (1978), Live & Love

Homem Solitário (1978), Sons Ardentes

Lovers Rock (1979), Terceiro Mundo (com Johnny Clarke e Hortense Ellis )

One Man Stand (1979), terceiro mundo / sopro

Tão orgulhosa (1979), queimando balancins / Chanan-Jah

Cool Breezing (197?), Sunshot

Desejo que chover (1980), Joe Gibbs

De ambos os lados (1980), Ita

Luz do Sol (1980), KG Imperial

Pat Kelly e amigos (1984), Chanan-Jah

Um em um milhão (1984), Sky Note

Homem Ordinário (1987), Body Music

Cry For You No More (1988), Lua Azul

Srevol (19 ??), Étnico

Você é de verdade (com Los Aggrotones) (2012), Interrogator Records

Álbuns de compilação

O melhor de Pat Kelly (1983), Vista Sounds

Borboletas , Sonic Sounds

Hits clássicos de Pat Kelly (1995), Rhino

Clássicos (199?), Super Power

Amor com alma - o melhor de (1997), Trojan (Pat Kelly & Friends)

The Vintage Series (2000), VP


Canta Classical Hits Galore , atacante Lee


Um pouco mais sobre Pat Kelly vindo de quem convivia lado a lado dele

KINGSTON, Jamaica - Pat Kelly, cujo falsete característico lhe rendeu canções de sucesso e membro do The Techniques, faleceu em 16 de julho em Kingston. Anthony “Chips” Richards, seu amigo de mais de 45 anos, confirmou sua morte.

Kelly, que estava no início dos anos 70, sucumbiu às complicações da doença renal.

Richards, ex-executivo da Trojan Records no Reino Unido, disse que conheceu Kelly naquele país no início dos anos 70. Na época, o cantor estava no topo das canções de sucesso Phill Pratt-produzido Talk About Love e How Long, produzido por Bunny Lee.

“Ele era um homem muito humilde, bem-educado e disciplinado. Isso é uma grande perda para a indústria da música ”, disse Richards.

Foi Lee quem primeiro gravou Kelly, seu ex-colega de escola, em meados da década de 1960. Pouco depois, sua carreira decolou como membro do grupo The Techniques, que fazia parte da gravadora Treasure Isle, do produtor Duke Reid.

Com as técnicas, Kelly cantou em sucessos como eu gostaria que fosse chuva e amor não é uma aposta .

Na década de 1990, ele fez parte de uma técnica revivida ao lado de ex-membros Johnny Johnson e Lloyd Parks.

Kelly tinha cortado as datas de shows em 2017 devido a doença, mas em seu retorno em 2018, se apresentou no Reggae Geel na Bélgica, bem como em datas de clubes no sul da Flórida e no sul da Califórnia.

Pat Kelly também foi engenheiro de áudio treinado em eletrônica de áudio pela Massachusetts College of Technology. Ele trabalhou em sessões de gravação para Gregory Isaacs, Delroy Wilson e Johnny Clarke.



Fonte: jamaican observer / Wikipedia

PONTO DE EQUILIBRIO APRESENTA SHOW DA TURNÊ DE 25 ANOS

  Uma das maiores e mais respeitadas bandas de reggae do Brasil, a Ponto de Equilíbrio está prestes a embarcar em uma turnê nacional que cel...